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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

MAIS 10 SERÃO OUVIDOS HOJE NO CASO GÁLATAS.

A juíza da 3ª Vara Criminal de Londrina, Oneide Negrão, continua hoje, a partir de 12h30, a ouvir testemunhas de acusação no processo em que 15 pessoas foram denunciadas por formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção e desvio de dinheiro público por meio do contrato de R$ 7 milhões que a Prefeitura de Londrina mantinha com o Instituto Gálatas.

Das 20 testemunhas arroladas pelo Ministério Público, 11 já foram ouvidas. Entre as testemunhas convocadas para hoje estava a primeira-dama Ana Laura Lino, esposa do prefeito Barbosa Neto (PDT), mas ela conseguiu liminar em habeas corpus impetrado no Tribunal de Justiça do Paraná. O TJ acatou os argumentos de Ana Laura, entendendo que ela poderia autoincriminar-se no processo que envolve supostos crimes no Instituto Atlântico (denúncia que tramita no TJ em razão do foro privilegiado de Barbosa Neto) se depusesse como testemunha no caso Gálata.

Ontem havia dúvidas se audiência ocorreria, já que o desembargador Lídio José Rotoli de Macedo havia determinado a suspensão da audiência e não apenas da oitiva de Ana Laura. Mas ele encaminhou ofício à juíza de Londrina explicando que sua decisão se aplicava apenas à primeira-dama. ''Lamento que essa testemunha esteja opondo esses percalços. Vamos aguardar a decisão de mérito do TJ'', avaliou o promotor Cláudio Esteves.

Os supostos crimes nos dois institutos foram descobertos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que em 10 de maio deflagrou a operação Antissepsia, levando 21 pessoas à prisão.

Loriane Comeli


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