|
Não há instituição, pública ou privada, que escape ao jogo da política a partir deste ano da graça de 2011 que antecipa as disputas eleitorais de 2012 e principalmente as de 2014.
Por isso a eleição da FIEP mereceu tamanha atenção dos políticos nativos. Duas correntes, uma vinculada publicamente ao PT de alto coturno, que envolveu ministros, operada por Rodrigo Rocha Loures, que lançou a candidatura de Edson Campagniolo na impossibilidade legal de disputar a reeleição.
Outra, encabeçada por Ricardo Barros, nítido candidato das hostes do governador Beto Richa e de toda a frente vitoriosa na eleição do ano passado.
Não foi uma disputa qualquer. Foi briga de cachorro grande. Enfrentamento dos dois blocos políticos que agora dominam a cena paranaense. De um lado o PT e suas novas estrelas que procuram acumular forças para lançar a candidatura de Gleisi Hoffmann à governadora na sucessão de Beto Richa.
No outro canto do ringue, os tucanos e seus aliados (embora nem todos) a apoiar Ricardo Barros e o time que pretende reeleger Beto Richa governador.
Esse é o verdadeiro confronto, o que comanda disputas como essa da FIEP. E que vai dar o tom de todas as outras disputas que virão daqui para frente. A novidade, que não deixa de ser agradável, é que em todos espaços o PMDB desaparece e com ele a figura do ex-governador Requião e sua trupe.
São os tempos. Agora a política do Paraná tem de um lado Gleisi Hoffmann, Paulo Bernardo, Ênio Verri e assemelhados. De outro, Beto Richa, Ricardo Barros, Luciano Ducci, Valdir Rossoni e a ampla frente que se ergue para tentar renovar todas as instituições.
Nenhum comentário:
Postar um comentário