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CAMBÉ, NORTE DO PARANÁ, Brazil

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

PROPOSTA QUER AUMENTAR CARGA HORÁRIA DE PROFESSORES.

Deputados quem alterar de 200 para 220 dias letivos, mas já encontra barreira com omovimento sindical.

Uma  proposta está em discussão na Câmara dos Deputados Federal para aumentar de 200 dias letivos para 220 e para o movimento sindical tudo isso está na contramão da história. Ou, como já disse em relação ao PLS 388/2007 que prevê o aumento da carga anual de 800 para 960 horas dentro dos 200 dias letivos, é um desencontro histórico e essa  proposta está completamente na contramão da construção coletiva ja feita no CONAE e do Plano Nacional de Educação. O que foi debatido com mais de um milhão de profissionais da educação básica e superior, pais e mães, estudantes e representantes de organizações sindicais.
Cabe ressaltar que não somos contra o aumento do tempo dos alunos na escola. Para o movimento sindical o que está descolado da proposta é a resposta simples para um problema tão complexo. Não é possível uma proposta que “simplesmente” aumente os dias letivos e com isso, “pronto”, está resolvido o problema da qualidade, da permanência e da conclusão.
Como todos já sabemos temos no Brasil uma condição  precária de trabalho: salas superlotadas, poucos equipamentos para o trabalho pedagógico. A maioria das escolas da educação básica conta apenas com a professora, o quadro e o giz. O livro didático também ganhou espaço (com milionária compra por parte do governo), mas com utilização “quase exclusiva” enquanto material didático.  Completamente abatidas em suas estruturas e espaço fisico e humano,formação continuada quase inexistente pelas redes de ensino.
O movimento sindical, e isso incrui o SINDSERV-CAMBÉ, Não quer um projeto isolado, sem uma nova proposta pedagógica e sem consideração dos elementos centrais da qualidade da educação. Sem a relação professor-número de aluno, jornada em uma única escola, aplicação do Piso com dedicação exclusiva, hora-atividade de no mínimo 33%, e somado a tudo isso a formação continuada.
No nosso entendimento a Escola de Tempo Integral, com no mínimo 7 horas diárias de atividades, requer uma nova proposta de currículo, de organização dos tempos e espaços escolares, da permanência na escola com alimentação. Não pode ser a velha fórmula de que no período da manhã se “estuda o conteúdo” e a tarde tem-se “outras atividades” como esporte, cultura e lazer. Isso tudo precisa estar junto no currículo, de forma concomitante nos espaços escolares com uma proposta de uma nova escola.
O movimento sindical do Brasil (CONFETAM, CUT E CNTE) não comunga da avaliação de que a democratização do acesso à escola pública, no Brasil, deu-se por meio de uma adaptação perversa nos sistemas de ensino, em que a economia dos insumos com manutenção e desenvolvimento do ensino regeu as condições para a oferta educacional. Disso só resultaram o fim do período integral nas escolas públicas, criando-se de dois a quatro turnos diários (economia de espaço físico) e a multiplicação da jornada dos (das) professores (as) e a economia ficou na contratação de pessoal.
O projeto do Plano Nacional de Educação, em debate na Câmara dos Deputados, propõe que os entes públicos ofereçam educação em tempo integral à metade dos estudantes das escolas públicas de educação básica, com no mínimo sete horas diárias de atividades. Para tanto, não apresenta estratégias que visam contemplar novas estruturas organizativas e pedagógicas para as escolas. Portanto, muito diferente do somente aumento de dias letivos mais uma vez recai sobre o professor(a) uma reforma educacional obrigatória de 220 dias letivos sem a alteração nescessária sem na verdade fazer o que é preciso, uma verdadeira alteração pedagógica muito mais elaborada.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

PROFESSORES E TÉCNICOS FAZEM PROTESTOS NESTA TERÇA FEIRA

PTParaná
Professores e técnicos das universidades e faculdades estaduais farão na próxima terça-feira (13), em Curitiba, um ato público em frente a Seti (Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) por melhores condições de trabalho. A mobilização ocorre a partir das 9 horas.

O grupo reivindica ao governo estadual a reestruturação das carreiras de técnicos e docentes do Paraná. Eles pedem o fim da lista tríplice e o retorno do voto paritário na escolha dos reitores e diretores das universidades e faculdades estaduais, gratificação de saúde para docentes, auxílio transporte, jornada de trinta horas para trabalhadores da saúde e a contratação de novos profissionais para atender a demanda.

Eder Rossado, presidente do Sinteemar (Sindicado dos Trabalhadores em Ensino de Maringá), explica que os manifestantes socilitaram uma audiência com o secretário Alípio Leal Neto para debater os temas e apresentar as reivindicações. Segundo Rossato, entretanto, o encontro ainda não está confirmado.

A manifestação será composta por professores e técnicos ligados a cinco sindicatos da categoria no Paraná: Sinteemar (Sindicado dos Trabalhadores em Ensino de Maringá); Sintespo (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Superior de Ponta Grossa); Sintesu (Sindicato dos Trabalhadores da Unicentro), de Guarapuava; Sinteoeste (Sindicato dos Trabalhadores em Esabelecimentos de Ensino Superior do Oeste do Paraná), de Cascavel e o Assuel (Sindicato dos Servidores Públicos Técnico-Administrativos da Universidade Estadual de Londrina).

Também devem participar docentes e técnicos das faculdades estaduais, como Cornélio Procópio, Paranavaí, Campo Mourão, Paranaguá, entre 

SINDSERV-CAMBE GANHA MAIS UMA AÇÃO JUDUCIAL

O corpo jurídico do sindserv-cambé ganhou uma ação há pouco tempo para uma servidora que atuava como auxiliar de serviços gerais, disse  atuava, pois hoje graça a seu esforço essa servidora é professora do nosso município, trata-se do percentual pago por insalubridade, onde a servidora ganhou o direito de receber o percentual aplicado (20%) do seu vencimento básico, não do salário mínimo como paga o município.
Essa ação em questão foi movida em 2007, perdemos em primeira instancia, recorremos ao tribunal superior e ganhamos, a 1ª câmara do tribunal superior entendeu que, o que se aplica é o estatuto dos servidores federal, onde se paga o beneficio pelo piso de cada servidor.
Só para entender melhor, o estatuto dos servidores Públicos Municipais  de cambé, diz em seu artigo que trata da questão que os servidores que têm o direito a insalubridade será aplicado a lei federal,subentende que a lei que trata essa questão é CLT,que diz que todo o calculo da insalubridade é o salário mínimo, mas o entendimento do tribunal foi alem e disse que deveria aplicar o estatuto dos servidores federais, com isso o sindserv-cambé esta ingressando com uma ação coletiva para todos os servidores.
Como é uma ação de risco a diretoria do sindicato não quer ver seus filiados correndo esse risco e chamou a responsabilidade para si, caso ganhe todos será beneficiado, mas se perder só o sindicato será condenado a pagar as custas da ação.

PREFEITO AUMENTA SEU PRÓPRIO SALÁRIO EM 70%

O município de Califórnia cidade com pouco mais de 8 mil habitante acordou com uma polemica instaurada, trata-se de um projeto de lei do executivo daquele município onde o próprio prefeito esta preiteando um salário de 12 mil reais, um bom salário para os dias de hoje levando em consideração  a arrecadação daquele município que é de  pouco mais de 10 milhões anuais e tem uma folha de pagamento gerando um pouco mais de 900 mil mês.
O prefeito em questão já ganha um salário mensal de 7 mil mês e esta pedindo um aumento de 70%,enquanto um servidor do grupo operacional ganha 620 reais mês, e teve 6,2% de reposição salarial.
O disparate do prefeito não para por ai, na explicação do projeto ele o prefeito usou a nossa velha e batida constituição federal que em um de seus artigos diz que nenhum servidor poderá ganhar mais que o chefe do poder executivo, pode! É que segundo o prefeito ele terá que contratar médico para o município e bons funcionários não se encontra por menos de 12 mil reais mensais, por isso esta aumentando o seu salário, para igualar com o salário do futuro profissional, mas não disse se já contratou o médico e nem quando ira contratar e ainda pior é que o projeto já foi aprovado por ampla maioria na câmara de vereadores. 

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

PT QUER REABRIR O DEBATE SOBRE O MARCO REGULATÓRIO DA MÍDIA




Depois de aprovar resolução defendendo a ampliação da liberdade de expressão no país, em encontro da Executiva Nacional do partido no início do mês passado, o PT mudou de idéia. O secretário nacional de Comunicação da legenda, deputado André Vargas (PR), confirmou nesta quinta-feira, após nova reunião da Executiva, que a resolução política que deverá ser submetida nesta sexta-feira ao IVº Congresso Nacional deverá propor o debate nacional sobre o marco regulatório da mídia, nos mesmos moldes do projeto elaborado pelo ex-ministro Franklin Martins. Ele negou, contudo, que a iniciativa esteja diretamente relacionada à reportagem da revista “Veja”, que acusa o ex-deputado José Dirceu de estar tentando desestabilizar o governo da presidente Dilma Rousseff .
Uma das tarefas do PT é fazer o debate sobre o marco regulatório, mas não vamos citar nenhum caso específico. Nossa resolução política terá cento e poucos artigos se fossem citar o caso do José Dirceu precisaria ter pelo menos 300. Na opinião de deputado Andre Vargas, o caso da revista “Veja” não é de política, mas de polícia – disparou Vargas.
Nossa resolução política terá cento e poucos artigos se fossem citar o caso do José Dirceu precisaria ter pelo menos 300.o caso da revista “Veja” não é de política, mas de polícia .
Nos bastidores, porém, vários petistas admitiram que Dirceu teria operado diretamente junto à cúpula petista para que a proposta de regulação da mídia fosse incluída na resolução do partido. Além disso, o ex-deputado teria negociado a aprovação de uma moção de apoio a ele.
Não foi discutida nenhuma moção de apoio a José Dirceu. Isso não impede que alguém apresente moção a seu favor – disse Vargas.
A iniciativa do PT de reabrir o debate sobre o marco regulatório da mídia, porém, contraria a postura adotada pela presidente Dilma, que assumiu o mandato ressaltando que não tinha qualquer intenção de patrocinar qualquer ação que pudesse ser interpretada como censura aos meios de comunicação.
O governo pode ter uma posição diferente da do PT, até porque o governo não é composto apenas pelo PT, tem seu tempo, mas esse é um assunto relevante para o país. Temos divergências em relação a outros assuntos como as 40 horas semanais e o fim do fator previdenciário – admitiu Vargas.
O secretário nacional de Comunicação do PT, porém, não poupou críticas a atuação da mídia.
- A mídia pode criticar quem ela quiser e nós não podemos criticá-la? O que podemos fazer num caso como este da revista “Veja”? Pelo que se colocou, o José Dirceu está interditado de conversar com as pessoas. Isso é patrulhamento! Se eu encontrar o Cacciola (o banqueiro Salvatore Cacciola, que obteve recentemente a liberdade condicional), posso conversar com ele. Mas não posso com o José Dirceu. Que país é esse?

Vargas confirmou ainda que a resolução política do PT deva incluir ainda uma avaliação, positiva, do governo Dilma e manifestar o apoio do partido a qualquer iniciativa de combate à corrupção, assim como a defesa da independência da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União (CGU). Mas tudo isso deverá ser feito dentro de um contexto que tem como objetivo ressaltar que essas iniciativas não começaram agora, mas tiveram início ainda durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Também deverá constar da resolução o apoio do partido ao financiamento público de campanha e ao voto em lista.
 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

PT VOTARÁ EMENDA 29 SEM DEFINIR FONTE PAGADORA.

Emenda 28 será votada dia 28 de Setembro


Apesar dos apelos da presidente Dilma Rousseff de que é necessário encontrar uma fonte de financiamento para resolver os problemas na área da saúde, a bancada do PT na Câmara decidiu que vai votar a regulamentação da Emenda Constitucional 29 mesmo sem solucionar esta questão. A votação foi marcada para o dia 28 deste mês e o líder do partido da presidente, deputado Paulo Teixeira (SP), diz não haver tempo para construir uma solução para ampliar os recursos para a área.

Teixeira argumenta que é importante aprovar a regulamentação, mesmo que de forma isolada, porque ela vai impedir que entes federativos incluam como gastos na área de saúde ações não relacionadas ao tema. ''Não haverá tempo para conseguir resolver o financiamento até o dia 28. Então vamos vencer a etapa da Emenda 29 e depois buscar a fonte de financiamento'', disse ontem o líder petista.